Conforme estudo do Instituto do Cérebro, do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE), “a prática de meditação pode trazer mudanças não apenas psicológicas, mas também modificações na fisiologia e anatomia cerebrais. Nosso estudo preliminar no InCe-HIAE indica que pessoas que praticam meditação regularmente podem apresentar um cérebro mais eficiente no desempenho de uma tarefa de atenção”.

As pesquisas publicadas apontam que a meditação altera as ondas cerebrais; aumenta a nossa capacidade de concentração; pode combater níveis mais leves de ansiedade; é um antídoto contra o envelhecimento cognitivo; aumenta a massa cinzenta relacionada à atenção e ao raciocínio.

Outro trabalho é da neurocientista da Escola de Medicina de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, Sara Lazar, que procurou explorar os benefícios da meditação e da atenção plena por meio de exames cerebrais. No estudo, foi comprovado que o cérebro de novos meditadores engrossou após oito semanas nas áreas que atendem à autorregulância, aprendizagem, cognição, memória, regulação emocional, adotando perspectivas, empatia, compaixão e a produção de neurotransmissores reguladores.

REIKI

O biólogo Ricardo Monezi Julião de Oliveira, pesquisador da Unifesp, Universidade Federal de São Paulo, foi responsável por uma pesquisa que comprovou a eficácia do Reiki como fortalecedor de nosso sistema imunológico e, consequentemente, no combate a variados tipos de doenças.

Para comprovar que a cura do Reiki não decorre de fatores psicológicos, Ricardo Monezi utilizou camundongos com câncer, em sua pesquisa, em 2003. Ele os separou em grupos que recebiam a terapia em sessões diárias de 15 minutos e em grupos que não recebiam e, após alguns dias de tratamento, observou um incrível aumento nos linfócitos dos camundongos que receberam o Reiki (os linfócitos do nosso organismo são responsáveis pelo controle do sistema imunológico e pelo combate natural às doenças).

Outro estudo importante do pesquisador foi a tese de doutorado “Reiki sobre aspectos psicofisiológicos e de qualidade de vida de idosos com sintomas de estresse: estudo placebo e randomizado”, da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, publicado em 2013.

No trabalho, Ricardo Monezi explica que o estresse constitui-se como um desvio da homeostase, podendo contribuir para o desenvolvimento de uma série de sintomas que podem representar prejuízo à saúde do idoso.

As pesquisas retratadas neste artigo são antigas, mas, após acompanhar o resultado de tratamentos de alguns clientes, ao longo de pouco mais de 14 anos de atuação efetiva, sinto-me mais confortável para dizer que realmente há benefícios no Reiki. Na minha avaliação, mudanças de posturas diante das situações da vida e equilíbrio emocional. Sim, presenciamos curas de doenças e desaparecimento de tumores, mas esse não é objetivo do Reiki. O principal é o equilíbrio emocional do cliente (paciente) e também a prevenção de doenças, uma vez que sabemos ser o corpo emocional a base para as enfermidades chegarem ao físico.

Abraços, Ana Luísa.
Foto: Pixabay.

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