A publicação é antiga, de 2014, mas o tema é sempre atual quando o assunto é o autoconhecimento. Um estudo da comunicação cérebro-cérebro provou que a interação extrassensorial mente-a-mente pode acontecer com sucesso entre dois cérebros humanos com distâncias superiores a cinco mil milhas.

A pesquisa foi conduzida por um grupo de neurocientistas internacionais, em coordenação com a Harvard Medical School, e coautoria de Alvaro Pascual-Leone, diretor do Centro de Berenson-Allen e Professor de Neurologia da Escola Médica de Harvard.

Os pesquisadores testaram a hipótese pela leitura da atividade cerebral de uma pessoa para outra, quando ocorreu a comunicação neuro-física de “mensagens instantâneas” das palavras “hola” e “ciao” em uma transmissão de um local na Índia para um local na França. O teste foi mediado por computador cérebro-cérebro usando eletroencefalograma ligado à internet (EEG) e assistido por robô e estimulação magnética transcraniana guiada por imagem.

Usando eletrodos ligados ao couro cabeludo de uma pessoa para gravar as suas correntes cerebrais (sinalização elétrica) durante um pensamento-ação, o computador interpretou esse sinal e o traduziu para a saída de controle como um robô ou uma cadeira de rodas motorizada.

É com base nesses estudos que fundamentamos os trabalhos de meditação guiada, principalmente usando técnicas para libertação de traumas, medos e ansiedades, por meio do perdão. Nos trabalhos no nosso espaço, utilizamos a comunicação mente-a-mente para os pacientes se comunicarem com pessoas que precisam perdoar ou querem pedir perdão.

Os resultados são satisfatórios e operam verdadeiras transformações nas vidas de todos os envolvidos. Os exercícios são feitos com meditação guiada e têm como objetivo libertar as pessoas de sensações angustiantes, como: término de um relacionamento, problemas familiares, desgastes nas relações de trabalho ou pessoais, traições… Em alguns casos, basta uma sessão de 20 minutos e a pessoa consegue se libertar de uma angústia ou medo. Já em outras situações, são necessárias mais de 10 sessões, pois é preciso respeitar o tempo que o paciente necessita para assimilar a questão e iniciar realmente o trabalho de perdão.

Adotamos a técnica ao perceber as mudanças em nossas vidas e, tendo a ciência como base, ficamos mais confortáveis para dizer: perdoem, peçam perdão, conversem mentalmente com as pessoas e se libertem. O perdão abre espaço ao novo, ao recomeço, ao brinde a uma vida plena de abundância. E que assim seja!

Terno abraço!

Ana Luísa Marçal, jornalista, consultora em Comunicação, mestre Reiki, facilitadora de treinamentos de oratória, media training e meditação.

Fotos e fontes para pesquisa: CNET, themindunleashed.

Publicado em 13 de abril de 2019.

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