Durante os atendimentos pelo Reiki, é muito comum sentirmos diferentes tipos de vibrações na região da pelve, que compreende os chacras básico e umbilical, ligadas à energia dos intestinos. No nosso espaço, a conduta é, sempre, indicar o acompanhamento médico antes de afirmar questões emocionais relacionadas ao problema detectado. Achamos mais prudente, uma vez que o campo energético fica mais equilibrado quando há sintonia entre os corpos, sobretudo, o físico, o emocional, o mental e o espiritual.

Acredito que muitas pessoas já devem ter ouvido também que o intestino é o segundo cérebro. Estudo publicado em 2016 por pesquisadores brasileiros revelou que neurônios que habitam o intestino são os responsáveis por ativar células de defesa em caso de “perigo”, causado por bactérias que entram no organismo acompanhadas por algum alimento.

Em seu doutorado na USP, IlanaGabanyi – atualmente pós-doutoranda do Instituto Pasteur em Paris – descobriu junto de Frederico Costa-Pinto, professor da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, que neurônios mais próximos do interior do tubo digestivo “alertam” os macrófagos sobre a presença de algum micro-organismo causador de doença. Para explicar essa comunicação, os cientistas contam como funciona a digestão e sua interação com o sistema imune.

Conexão emocional

Na avaliação do médico Gilberto LuisGraff, fisiatra e acupunturista, no sistema digestivo há cerca de 500 milhões de neurônios e mais de 30 neurotransmissores, o que faz com que ele seja responsável por emitir respostas emocionais e comportamentais.

“Há neurônios no nosso intestino, assim como no nosso cérebro, e isso inclui os que produzem neurotransmissores, como a serotonina, que é detectada no cérebro e conectada com nosso humor. O segredo para melhorar o nosso humor e a saúde do nosso cérebro está conectado com o nosso intestino. Se a nossa flora intestinal não está bem, ela pode impactar na nossa saúde mental. O que resulta em situações como ansiedade, depressão, entre outras. Diminuir o consumo de açúcar e ingerir probióticos e prebióticos são as melhores formas de melhorar a nossa flora intestinal. Assim, ofereceremos suporte à saúde do nosso cérebro e também normalizamos o nosso humor”, explica o médico.

Saúde intestinal

A intenção com este texto é mostrar a importância dos intestinos para o bom funcionamento do nosso corpo e o porquê da região em que se localizam, nos chacras umbilical e básico, ser tão importante durante uma sessão de Reiki. O sistema digestivo, ou sistema digestório, é responsável por cumprir essa função. Ele se inicia ainda na boca, envolve as estruturas da garganta até chegar ao estômago, os intestinos e finalizar no ânus. Durante algumas sessões, sentimos uma energia densa na região dos intestinos e uma clara conexão no caminho completo do sistema digestório. Inclusive, sinto isso quando faço a autoaplicação em mim, por isso foi pesquisar o tema e buscar uma médica coloproctologista.

Como todos sabem, a energia Reiki é uma das minhas paixões, mas prefiro bater na velha tecla da alimentação como importante apoio nos trabalhos desenvolvidos no nosso espaço.

Um artigo publicado pelo Hospital Albert Einstein frisa que apresentar um hábito intestinal adequado representa uma peça fundamental para o nosso bem-estar, além de contribuir na prevenção de doenças intestinais e desempenhar importante papel no sistema imunológico.

Para isso, o consumo de líquidos deve ser adequado, preferencialmente de água. O consumo aproximado de 1,5 litro por dia, além de hidratar o organismo, contribui com o funcionamento do intestino e eliminação de toxinas.

A mastigação também deve ser levada a sério. É importante comer devagar, mastigando bem os alimentos. Além disso, a alimentação deve ser fracionada em cinco refeições ao dia.

Outra dica interessante é a de incluir alimentos fontes de fibras na alimentação:

  • Frutas frescas: laranja, mexerica com bagaço, mamão, figo, ameixa, manga, kiwi, abacaxi, uva, entre outras.
  • Frutas secas: ameixa preta, damasco, figo seco, uva passa.
  • Cereais integrais: farelo de aveia ou de trigo, gérmen de trigo, linhaça, pão integral, arroz integral.
  • Leguminosas: feijão, lentilha, grão de bico, soja.
  • Hortaliças: berinjela, brócolis, vagem, aspargo, alcachofra e verduras, preferencialmente cruas como chicória (escarola), alface, rúcula.

A alimentação equilibrada, a meditação diária e a atividade física são grandes aliadas da boa saúde, além de serem atitudes de autoamor. Mas, antes de começar as mudanças de hábitos, procure um(a) médico(a) de confiança e faça uma avaliação com um(a) nutricionista.

Cuide do seu maior patrimônio: você!

 

 

Foto: Pixabay

 

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