O bate-papo com meditação do dia 24 de maio foi com Karla Azevedo, especialista em Recursos Humanos e Programação Neurolinguística com o tema “Crenças”. O que acreditamos como sendo verdade sobre a vida, e nós mesmos, pode ser considerado uma crença, boa ou limitante. Na live, Karla falou sobre o sistema de crenças, que tem início no nosso inconsciente, do útero aos sete anos de idade, quando assimilamos o que acreditam nossos pais e, também, ancestrais.

De acordo com a especialista, as crenças são armazenadas na cabeça (mente), no coração, no sistema nervoso entérico, digestivo (por isso, o “embrulho” no estômago em algumas situações). “A gente, quando é criança, não tem referências. Tudo é novo e não distinguimos o que é real da opinião dos outros. Nós somos como uma grande esponja, absorvendo tudo o que nos falam”, explica Karla.

Como exemplos, Karla cita situações cotidianas em que a criança pode ouvir frases positivas, como “você é muito inteligente”, e, com isso, tornar-se uma pessoa autoconfiante e segura. “Em outras, quando um familiar fala para uma criança: “você é burra”; “não vai ser ninguém na vida”, torna-se uma coisa trágica, porque, na maioria das vezes, ela acredita. Isso gera aquele diálogo interno: uma parte diz “eu vou fazer tal coisa” e outra fala “você não tem capacidade para fazer isso…” E é justamente por questões como essa que você precisa aprender como reprogramar o que assimilou ao longo da vida, removendo essas vozes, para instalar crenças vencedoras”, salienta a especialista.

Na live, foram apresentados apenas conceitos sobre o tema. Os trabalhos de ressignificação de crenças demandam tempo e, principalmente, disponibilidade da pessoa para enfrentar traumas e bloqueios, pois envolvem questões muito complexas, além de simplesmente frases assimiladas ao longo da vida.

Sugiro a todos a fazerem trabalhos mais profundos apenas quando estiverem realmente dispostos a falar sobre seus desafios e a ouvir o especialista, de coração aberto. Muitas vezes, a pessoa fica com raiva do terapeuta exatamente quando aciona o que precisa ser trabalhado. Isso acontece porque a pessoa não está disposta a trabalhar questões inconscientes… (Foto: Pixabay)

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