Na sala dos atendimentos de Reiki do nosso espaço há um quadro com as  pessoas que se tornaram referência na minha trajetória como terapeuta holística e os meus certificados/diplomas das formações profissionais em Comunicação, Marketing, Psicanálise e Reiki.

Para a minha surpresa, três clientes já perguntaram por que eu nunca fui à Índia. Bem, a resposta vale um artigo. Ir à Índia (Indonésia, Tibet), para mim, significa vivenciar uma experiência muito rica e interessante com os mantras, meditações e o Karuna (desdobramento do Reiki). Digo isso porque eu sigo a linha clássica do Reiki, originária do Japão.

Apesar de ter feito vários cursos de terapias complementares, acho importante ter foco, ou seja, especializar-me em uma linha e ser fiel a essa prática. Então, eu sigo as práticas de meditação e energização do Reiki e, também, da cristaloterapia.

A minha primeira formação foi em meditação com programação positiva, aos 18 anos. Seis anos depois, comecei a estudar a doutrina espírita, técnicas de meditação e concentração energética. E, por ser formada em Comunicação, achei interessante fazer o curso de PNL (Programação Neurolinguística). A prática de meditação que aprendi na época, hoje, tem o nome chique de “Mindfulness” e nos ajudava a ter foco “no aqui e agora”; em sentir a vida no momento presente.

Nesse meio tempo, recebi uma sessão de Reiki com cristais e tive sensações indescritíveis. Aí, começou a minha nova paixão. Era março de 2002, e, desde então, nunca mais parei de estudar o Reiki, e passei a praticar as técnicas de programação neurolinguística e meditação, diariamente; além de participar do grupo de estudos da Clínica da Alma, sob a orientação do senhor Avelino do Lemos Couto, “meu guru” espiritual.

Nesse caso, a meditação é totalmente diferente da Mindfulness. Aí começa a confusão das pessoas. Os registros do Reiki são da prática no Japão, após março de 1922, quando Mikao Usui visualizou os símbolos, após 21 dias de jejum e meditação.

No ocidente, o Reiki foi difundido pela mestra HawayoTakata, no Havaí, na década de 1940. A história da mestra com o Reiki começou quando ela conseguiu se curar de uma doença após receber a energização, como acontece na trajetória de todo mestre Reiki que segue o protocolo correto da prática.

Após estudar o assunto e procurar referências bibliográficas, identifiquei-me com a linha do mestre português João Magalhães, com o qual fiz nova sintonização e reciclagem nos anos de 2018 e 2019, presencialmente.

Pela linha clássica, o aluno precisa, primeiro, aprender a curar a si mesmo. Para ser possível isso, torna-se inviável fazer uma formação em um único fim de semana e, jamais, de forma virtual (on-line). No segundo nível, aprendemos a experimentar a energia de cura natural em plantas e animais. E no terceiro, atendemos pessoas presencialmente e a distância.

Pode-se esperar no mínimo seis meses para atingir esse grau de intimidade com a energia Reiki. É preciso aprender a meditar, a sentir a energia entre as mãos, a perceber o que o Reiki trabalha em cada chacra e, principalmente, a curar-se emocionalmente. Se não houver expansão do cardíaco, desculpe-me a sinceridade, isso é qualquer coisa, menos Reiki. A prática de Reiki deve ser encarada como tratamento. A cada grupo de sessões, que varia de seis a 21 dias, trabalhamos uma questão diferente, que pode ser de origem emocional ou física.

Aproveitando as perguntas dos clientes, há outras duas questões interessantes no nosso trabalho. Primeira: o Reiki é uma técnica. Não existe nenhuma doutrina ou religião associada a essa prática. Segunda: em termos espirituais, a minha sintonia é com o raio rosa, da mestra Rowena, que está ancorado na França.

Então, a minha resposta é: se tiver que sair do Brasil para me conectar com o Reiki, meus destinos serão Portugal (para as reciclagens com o mestre João Magalhães), França (para me energizar) e Japão (para conhecer o Monte Kurama, onde o Mestre Mikao Usui atingiu a iluminação). O resto será apenas turismo zen e, claro, contato com experiências de meditação e iluminação certamente maravilhosas e de grande aprendizado.

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