Quando entrei naquela sala de atendimento na área hospitalar de Belo Horizonte, esperava encontrar-me com um casal que conversaria sobre tudo menos espiritualidade, afinal, a sessão seria sobre tratamento por meio da física quântica. Quando abriram a porta, eu tive a certeza de conhecer os dois, principalmente, a mulher, na minha concepção, de outras vidas. E como já esperava, os professores Éden José Simon Ruga e Denise Terezinha Colbano Ruga acolheram-me naquele recanto propício às informações cientificamente codificadas de forma terna e carinhosa.

Na primeira hora de entrevista, o assunto era apenas a forma científica por meio da qual os pesquisadores conseguiram comprovar a cura pelo Reiki e, por meio dos estudos, criar um sistema de tratamento com novos símbolos (ou códigos quânticos). De repente, a pauta mudou. E ao longo de mais duas horas de troca de informações e, após submeter-me ao tratamento que o professor oferece, conseguimos unir os discursos e ver que espiritualidade e a ciência precisam andar juntas.

A trajetória do professor como terapeuta quântico começou há 13 anos, mas a pesquisa teve início, em 2002, quando o físico Éden Ruga resolveu estudar o funcionamento do sistema de cura natural pelo Reiki. Após anos de pesquisa, ficou sabendo do trabalho do palestrante internacional, criador e divulgador da técnica Rometria, Rodrigo Romo, e tornou-se seu aluno com o objetivo de conhecer o novo estudo.

Autor do livro “Princípios Quânticos de Terapia”, e após três anos de pesquisas com Rodrigo Romo, professor Éden começou a nova trajetória profissional, desta vez, como terapeuta e curador por meio de técnicas de cura quântica. Utilizando cerca de 40 códigos quânticos, dos quase 500 disponíveis, durante uma hora promove alinhamento e limpeza do campo energético do cliente (paciente) e, com isso, já conseguiu resultados importantes, sobretudo em casos de enfermidades.

A cura, como sempre, depende muito de mudanças de hábitos e do merecimento da pessoa interessada. “Há cada 11 casos de câncer, apenas duas pessoas não conseguem se curar”, conta o professor.

Quando começa os trabalhos, o ambiente fica todo modificado e o cliente (paciente), se tiver sensibilidade, tem a possibilidade de experimentar sensações maravilhosas e até mesmo sentir-se fora do corpo. Tudo isso com um tratamento simples: a entoação de mantras dos códigos quânticos e a imposição das mãos sobre a pessoa interessada em receber essa forte energia.

Saiba mais sobre a teoria 

A física quântica é a transformação mais profunda pela qual a física passou desde a época de Newton. Como não conseguimos perceber com nossos sentidos, o que ocorre em escala atômica, não é possível descrever esse “novo” mundo com os conceitos da física clássica. Foi necessário desenvolver uma teoria completamente nova e diferente do que existia até então.

Tudo começou quando Max Planck postulou em 1900 que a troca de energia entre a radiação emitida por um corpo aquecido e os átomos da parede ocorria de forma quantizada, ou seja, por múltiplos inteiros de um “quantum” de energia. Era como se a energia, até então considerada como algo contínuo, se apresente em escala atômica, como pequenos “pacotes” indivisíveis.

No decorrer deste trabalho será verificado como a física quântica tem contribuído para a ciência, a tecnologia, economia, artes (pintura, música e teatro/cinema), psicologia, filosofia e sociologia.

Um dos grandes mistérios que desafia o ser humano é a compreensão de como funciona a mente humana. O pensamento que algumas vezes é puramente lógico e racional, capaz de ser imitado pela lógica computacional, outras tantas vezes é imprevisível e incontrolável.

A primeira evidência substancial de que existe ao menos um canal de comunicação entre o mundo da física quântica e nossa percepção da realidade foi encontrada há cerca de cinquenta anos. Foi verificado que cerca de 10 milhões de neurônios dos 10 bilhões existentes no cérebro são sensíveis o suficiente para registrar fenômenos do nível quântico a qualquer momento. O sistema descrito pela primeira vez pelo prof. Herbert Fröhlich há cerca de vinte anos, e sabidamente encontrado em tecidos biológicos, parece satisfazer todos os critérios necessários.

Fröhlich demonstrou que, além de certo limite, qualquer energia a mais introduzida no sistema faz com que as moléculas daquele tipo vibrem em uníssono. Esse modelo quântico da consciência, uma vez que esteja efetivamente comprovado, pode abrir um grande leque de possibilidades de aperfeiçoamento da psicologia.

A perfeita compreensão do cérebro deixa de ser um sonho inatingível e passa a se tornar possível com a contribuição da física quântica. As diversas nuances do comportamento humano passam a ter uma possibilidade de ser compreendidas como um reflexo dos processos quânticos que ocorrem nos neurônios.

Fonte para pesquisa: A FÍSICA QUÂNTICA PARA TODOS; Anderson LupoNunesa; a CEFET-Química (Unidade de Nilópolis, RJ)

Foto: Pixabay

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