De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde mental se caracteriza pela presença de um estado de bem-estar no qual a pessoa consegue utilizar os potenciais, lidar com o estresse normal da vida, trabalhar de modo produtivo e contribuir para a comunidade.

No entanto, em alguns casos, o ser humano não consegue lidar com os fatores que impactam a vida – trabalho, lazer, segurança, saúde financeira, relações interpessoais e, principalmente, a ansiedade, o medo de fracassar ou “das coisas darem errado”.

O processo terapêutico, que acontece na relação entre terapeuta e paciente, consiste, entre outros objetivos, em trabalhar para promover a saúde mental das pessoas e em ajudá-las a enfrentar conflitos e sofrimentos de forma madura e consciente.

Porém, o resultado só é alcançado quando a pessoa sai da posição de paciente – de esperar que o terapeuta resolva a vida dela – e passa para a de agente, começando a ter pensamentos, expressões verbais e comportamentos diferenciados, com foco em uma vida leve e feliz.

A maioria das pessoas confunde muito o objetivo desse processo. Muitas vezes, escuto frases como: fulano faz terapia há anos e não muda. Eu sempre pergunto: e fulano quer mudar? É o mesmo que ir ao médico, pegar a receita, não tomar os remédios, e reclamar que o tratamento não surte efeito.

Este é o ponto: a mudança está dentro de nós. O terapeuta estuda e se dedica profissionalmente a nos mostrar os caminhos, mas quem caminha (anda) somos nós.

O processo terapêutico começa a dar resultado quando a pessoa sai da posição de paciente para a de agente.

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