Quando entrei na Clínica da Alma, pela primeira vez, em março de 2002, buscava apenas explicação para as sensações e visões que me atormentavam na época. O primeiro tratamento oferecido foi o Reiki. Não sabia nada sobre o assunto, mas estava aberta a esse tratamento por ter sido tão bem acolhida naquele espaço, gentilmente administrado pelo senhor Avelino Couto. Após a primeira sessão, a minha vida mudou.

Achei a técnica incrivelmente simples, por se tratar apenas da imposição das mãos sobre meu corpo, mas os resultados foram surpreendentes. Senti fortes sensações na maca, durante a aplicação do Reiki, que se intensificavam nas regiões onde haviam sido colocados os cristais; e meus hábitos e pensamentos foram se alterando à medida que eu continuava com as sessões.

As pesquisas retratadas neste artigo são antigas, mas, após acompanhar o resultado de tratamentos de alguns clientes, ao longo de pouco mais de 13 anos de atuação efetiva, sinto-me mais confortável para dizer que realmente há benefícios no Reiki. Na minha avaliação, mudanças de posturas diante das situações da vida e equilíbrio emocional. Sim, presenciamos curas de doenças e desaparecimento de tumores, mas esse não é objetivo do Reiki. O principal é o equilíbrio emocional do cliente (paciente) e também a prevenção de doenças, uma vez que sabemos ser o corpo emocional a base para as enfermidades chegarem ao físico.

Pesquisas

O biólogo Ricardo Monezi Julião de Oliveira, pesquisador da Unifesp, Universidade Federal de São Paulo, foi responsável por uma pesquisa que comprovou a eficácia do Reiki como fortalecedor de nosso sistema imunológico e, consequentemente, no combate a variados tipos de doenças.

Para comprovar que a cura do Reiki não decorre de fatores psicológicos, Ricardo Monezi utilizou camundongos com câncer, em sua pesquisa, em 2003. Ele os separou em grupos que recebiam a terapia em sessões diárias de 15 minutos e em grupos que não recebiam e, após alguns dias de tratamento, observou um incrível aumento nos linfócitos dos camundongos que receberam o Reiki (os linfócitos do nosso organismo são responsáveis pelo controle do sistema imunológico e pelo combate natural às doenças).

Outro estudo importante do pesquisador foi a tese de doutorado “Reiki sobre aspectos psicofisiológicos e de qualidade de vida de idosos com sintomas de estresse: estudo placebo e randomizado”, da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, publicada em 2013.

No trabalho, Ricardo Monezi explica que o estresse constitui-se como um desvio da homeostase, podendo contribuir para o desenvolvimento de uma série de sintomas que podem representar prejuízo à saúde do idoso. O estudo do pesquisador teve, como objetivo, avaliar se a terapêutica pelo Reiki poderia produzir alterações psicofisiológicas e de qualidade de vida em idosos com sintomas de estresse.

Durante oito semanas, ele acompanhou um grupo de voluntários que recebeu Reiki e outro que recebeu um tratamento do tipo placebo. O conjunto dos resultados obtidos sugere que o Reiki produz alterações psicofisiológicas e de qualidade de vida em idosos, compatíveis com uma redução significativa de estresse.

O trabalho do pesquisador reforça meu entendimento de que para chegar a resultados satisfatórios, é indispensável o cliente (paciente) enxergar o Reiki como tratamento. Eu recebo, como paciente, há mais de 19 anos, e sei como a técnica realmente atua nas mudanças em minha vida. Foi por isso que me propus a trabalhar profissionalmente com Reiki, aliando meus conhecimentos das técnicas de meditação, oratória e Programação Neurolinguística (PNL) para oferecer um tratamento profundo, sempre pautado no amor, no perdão e na gratidão.

Saiba mais sobre a tese do pesquisador (aqui). Assista, também, ao vídeo sobre o assunto: https://globoplay.globo.com/v/2859116/
Foto: Pixabay.

Ana Luísa (jornalista, consultora em comunicação e mestre Reiki)

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